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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

5 Dicas para tomar melhores decisões




1) Avaliação do tempo

Digamos que você precisa decidir entre A e B. Se você tem tempo para fazer a escolha, talvez seja razoável avaliar em detalhes as opções, com calma e tranquilidade. Agora se a decisão deveria já ter sido tomada ou tiver que ser tomada em 5 minutos, a melhor estratégia é usar a experiência passada em situações parecidas e a intuição (o que os americanos chamam de guts, que significa ao mesmo tempo instinto, barriga e coragem, bravura).
Por exemplo, você está no supermercado e fica em dúvida entre o produto A e B. Você não vai ficar uma hora avaliando o que é melhor. Você se baseia em alguns fatores como experiência pregressa, preço, promoção e escolhe logo entre A e B.
Nesta dica 1, vamos, então, considerar o tempo que temos para tomar a decisão. Se for possível despender tempo na escolha, poderemos utilizar todas as formas de pensamento normais do processo: intuição, instinto, hábito e uma avaliação racional e detalhada dos prós e contras.

2) Avaliando a importância

Como dissemos no começo do texto, existem decisões que são praticamente irrelevantes – como escolher virar uma esquina ou a seguinte para chegar no caminho desejado – e existem decisões que vão mudar a vida. Este passo para decidir melhor parece até sem muita relevância, já que normalmente vamos nos angustiar justamente com as escolhas mais complicadas e difíceis.
Porém, não devemos desconsiderar a avaliação da importância porque nem sempre é o caso de distinguir entre decisões pequenas ou decisões grandes porque, em certo sentido, a vida é um somatório de pequenas decisões e, embora uma grande decisão mude a nossa vida para uma direção, nada impede que mais a frente nos percebamos o erro e mudemos de rumo.
Mas em princípio, esta dica consiste em notar a diferença entre escolher um produto do supermercado e escolher entre o carro A e B ou entre o apartamento A e B. Evidentemente, você não escolherá estes últimos como um produto no supermercado.
Portanto, não escolha da mesma forma: nestes casos, avalie detalhadamente cada aspecto das opções. Em muitos casos, segurar o impulso de assinar logo o contrato é o mais sábio a fazer, pois pensar mais um pouco pode nos ajudar a decidir melhor.

3) Avaliando os dados

Para decisões mais complexas, precisarmos analisar com cuidado os dados. A própria palavra análise já traz o significado deste processo: dividir em partes para entender e conseguir visualizar a relação entre as partes e o todo (síntese).
Por exemplo, se há dúvida sobre qual faculdade escolher é preciso levar em conta os dados específicos de cada uma:
– tempo de duração;
– custos;
– localização;
– grade curricular;
– mercado de trabalho;
– média salarial…
O único cuidado é não se perder em um mar de informações e dados. Uma boa tática é separar por áreas e comparar as opções (por exemplo, comparar o mercado de trabalho entre A e B, depois comparar a grade curricular e assim por diante). E outra é saber quando parar de obter mais dados. Muitos dados podem fazer com que a decisão fique ainda mais difícil, portanto, saiba quando é suficiente.

4) Avaliando a influência em outras pessoas

Esta quarta dica é bastante simples: decisões importantes terão certamente impacto nas pessoas que estão próxima de você, na família ou no trabalho. Portanto, considere a influência que a decisão trará para as suas vidas e, tão importante quanto, converse com elas sobre o que elas acham das opções e da possível escolha.
Mas atente para o fato de que a decisão última, para cada um de nós, só cabe a cada um de nós. Ou seja, você pode ouvir os outros e entender os seus pontos de vista, contudo, a responsabilidade da decisão é sempre individual.
Por exemplo, um parceiro decide não mudar de cidade para não ter que ficar a semana inteira longe da família. É uma decisão que coube a este indivíduo. Depois de anos culpar as outras pessoas por sua escolha é não assumir a sua responsabilidade pela decisão.

5) Avaliando a qualidade da decisão no longo prazo

Normalmente, imaginamos a escolha pela metáfora de um caminho. Supostamente, você quer chegar a um lugar (objetivo). Mas para tanto, você pode escolher a rota A ou B ou C ou D… ou Z. O motivo pelo qual tomar uma decisão pode se transformar em uma tarefa angustiante é porque – mesmo depois de todas as avaliações anteriores – talvez ainda pese a dúvida:
– E se…
– E se não der certo?
– E se eu tivesse tomado uma outra direção?
– E se for melhor voltar e começar de novo por este outro percurso?
Bem, uma boa decisão é aquela na qual nós vamos continuar no longo prazo. E, por isso, é tão fundamental concluir o processo de escolha com a pergunta:
– Daqui a 5, 10 anos eu estarei satisfeito se escolher esta opção?
Em alguns casos, esta pergunta fica no ar. Mas no fundo nós sabemos se sim ou se não. Ao menos, esta pergunta vai eliminar as escolhas equivocadas pelo impulso.
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Item Reviewed: 5 Dicas para tomar melhores decisões Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli